É um conceito elaborado por Vygotsky, e define a distância entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver um problema sem ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através de resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou em colaboração com outro companheiro. Quer dizer, é a série de informações que a pessoa tem a potencialidade de aprender mais ainda não completou o processo, conhecimentos fora de seu alcance atual, mas potencialmente atingíveis.Esta ideia aproxima-se à de Jim Cummins, de informação mais um (ou i + 1), que afirma que o indivíduo não pode construir conhecimento novo sem uma estrutura, um fundamento, de aprendizagem prévia. Lev Vygotsky diz que o indivíduo não pode transpor um expediente de aprendizagem sem algum conhecimento anterior cognitivamente relacionado, a fim de conectar e suportar a nova informação. É a partir desses dois níveis de desenvolvimento, o real e potencial que Vygotsky define a zona de desenvolvimento proximal: "Ela é a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com pessoas com maior capacidade". Zona de Desenvolvimento Proximal nada mais é que a distância entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver um problema sem ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através de resolução de problemas com a orientação de um adulto ou em colaboração com outro companheiro. Quer dizer, que as informações que a pessoa tem potencial para aprender, mas ainda não completou o processo, conhecimentos fora de seu alcance atual, mas que podem ser atingíveis com um auxilio e em curto prazo. Este ponto de vista está relacionado com a avaliação do desenvolvimento do aprendizado, sendo o professor o principal mediador e responsável no desenvolvimento do aluno. Ao ponto que nesse curto espaço de tempo, é que vai ocorrer toda interação entre professor-aluno, sendo o professor o elo para atingir os mais altos níveis e que esse aluno progrida em seu intelecto.Todo professor pode escolher: olhar para trás, avaliando as deficiências do aluno e o que já foi aprendido por ele, ou olhar pra frente, tentando estimar seu potencial. Qual das opções é a melhor? Para a pesquisadora Cláudia Davis, professora de psicologia da Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), sem a segunda fica difícil colocar o estudante no caminho do melhor aprendizado possível. "Esse conceito é promissor porque sinaliza novas estratégias em sala de aula", diz Cláudia. O que interessa, na opinião da especialista, não é avaliar as dificuldades das crianças, mas suas diferenças. "Elas são ricas, muito mais importantes para o aprendizado do que as semelhanças.” Não há um estudante igual a outro. As habilidades individuais são distintas, o que significa também que cada criança avança em seu próprio ritmo. À primeira vista, ter como missão lidar com tantas individualidades pode parecer um pesadelo. Mas a pesquisadora garante: o que realmente existe aí, ao alcance de qualquer professor, é uma excelente oportunidade de promover a troca de experiências.
Fontes: o professor.blogspot
Wikipédia
Revista Nova Escola.