\"Não há saber mais nem saber menos, há saberes diferentes\". Paulo Freire

sábado, 2 de junho de 2012

Desenhos juninos


FESTA JUNINA
As brincadeiras são elementos essenciais para animar a Festa

Algumas Brincadeiras e Joguinhos:

Derruba latas
Sobre uma mesa, coloque latas vazias de refrigerante. Faça uma linha de arremesso a cerca de 1,5 metros de distância. Cada participante recebe três bolinhas, para fazer três tentativas. Uma pessoa deve anotar o número de latas derrubadas em cada tentativa. Vence quem derrubar mais latas.

Jogo das argolas
Encha com água garrafas plásticas de refrigerante. Amarre-as no chão com pelo menos um palmo de distância entre elas. Faça uma linha de arremesso a cerca de 1,5 metro de distância. Cada participante deve receber cinco argolas para fazer cinco tentativas de acerto. Vence quem acertar mais argolas nos gargalos das garrafas.

Boca do palhaço
Desenha-se numa cartolina o rosto de um palhaço com uma boca bem grande. Recorta-se a boca. Coloca-se o desenho sobre uma grande caixa de papelão (sem tampa) e, com um lápis, marca-se o local onde irá ficar a boca. Recorta-se esse local e depois cola-se o rosto do palhaço na caixa. Cada participante recebe três bolinhas de borracha (ou de meia, com enchimento de papel, estopa ou pano) para fazer três tentativas. Vence quem acertar mais bolinhas.

Dança da laranja
Formam-se alguns casais para a dança. Uma laranja (ou bola de tênis) é colocada entre as testas de cada par. Os casais devem dançar com as mãos nas costas. Se o participante tocar na laranja com as mãos ou se ela cair no chão, o casal é desclassificado. A música prossegue até que fique só um casal (pode utilizar também outras frutas disponíveis).

Corrida do milho
Desenhe no chão duas linhas paralelas e distantes. Atrás de uma das linhas, coloque uma bacia com grãos de milho. Atrás da outra linha, os participantes são reunidos aos pares - um deles segura uma colher e o outro um copo descartável. Dado o sinal, os participantes com a colher correm até a bacia, enchem a colher com milho e voltam para a linha de largada. Lá, devem colocar o milho no copo que seu parceiro segura. Vence a dupla que primeiro encher o copinho com milho.

Correio elegante
É um serviço de entrega de mensagens durante a festa. Você escreve um bilhete e pede para entregarem ao destinatário. Se a festa for grande, o correio pode ficar numa mesa, onde os cartões são escritos por uma pessoa e entregues por outra. É uma ótima oportunidade para as moças paquerarem.

Cadeia
Escolha um local isolado ou cercado por cadeiras para ser a cadeia. Convide alguns amigos para tomarem conta do lugar. Durante a festa, os convidados podem indicar as pessoas que devem ser presas. O preso vai até a cadeia e mostra uma habilidade para ser solto, que pode ser: cantar, recitar, dançar, fazer uma imitação etc.

Pescaria
Recorte vários peixes em cartolina colorida. No lugar da boca do peixe, faça um pequeno recorte e prenda um clipe. Amarre um barbante em cada vara de pescar. Depois, na outra ponta do barbante, amarre um outro clipe aberto na lateral. O clipe, quando aberto, tem o formato de gancho, como um anzol. Os convidados podem pescar os peixes numa grande bacia com areia. Vence quem pescar mais.

Jogo do bicho ou Rabo do burro
Desenha-se um animal de costas ou de lado numa cartolina e prende-se numa parede. O corpo do animal pode ser dividido em pedaços numerados - quanto mais perto do rabo, maior é o número. Cada participante deve receber uma etiqueta autocolante grande (já destacada). De olhos vendados, deve caminhar até o desenho e colar o rabo do animal. Quem colocar o rabo mais próximo do local correto é o vencedor.

Corrida do saco
Também muito tradicional, consiste numa corrida onde os participantes devem pular dentro de um saco de estopa (saco de farinha, por exemplo). Quem atingir a reta final primeiro ganha a partida. É possível também fazer a corrida em duplas.

Corrida do Saci-Pererê
Parecida com a corrida do saco, porém os participantes devem correr apenas num pé.

Jogo do rabo do burro
Este jogo é bem divertido. Usamos um burro desenhado em madeira ou papelão. O participante deve, com os olhos vendados, colocar o rabo no burro no local certo. O participante deve ser girado algumas vezes para perder a referência.

Pau de sebo
Esta brincadeira está quase sempre presente em todas Festas Juninas. Os organizadores da festa colocam um tronco de árvore grande fincado no chão. Passam neste tronco algum tipo de cera ou sebo de boi. No topo do pau de sebo, coloca-se algum brinde de valor ou uma nota de dinheiro. A brincadeira fica interessante, pois a maioria dos participantes não conseguem subir e escorregam.

Quebra-pote
Um pote de cerâmica fina é recheado de doces e balas. Esse pote é amarrado em uma trave de madeira. O participante (geralmente criança), de olhos vendados, e munido de uma madeira comprida tentará acertar e quebrar o pote. Quando isso acontece todos podem correr para pegar as guloseimas.

Corrida do Ovo na colher
Um ovo de galinha é colocado numa colher de sopa. Os participantes devem atingir a linha de chegada levando a colher com o cabo na boca, sem derrubar o ovo.

Casamento caipira
O casamento caipira também é chamado de "casório matuto" ou "casamento na roça". Basta organizar um casamento falso, com muitas brincadeiras. A história pode sofrer pequenas variações, mas o enredo é sempre o mesmo: a noiva fica grávida antes do casamento e os pais obrigam o noivo a se casar com ela. Desesperado, o noivo tenta fugir, mas é impedido pelo delegado e seus soldados, que arrastam o "condenado" ao altar e vigiam a cerimônia. Depois que o casamento é realizado, inicia-se a quadrilha.


Desenhos juninos para educação infantil..















Mensagem inicial

Mensagem
“ PIPOCAS DA VIDA ”
“ Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser
milho para sempre. Assim acontece com a gente.
As grandes transformações acontecem quando
passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida
inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza
assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu
jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que
nunca imaginamos: a dor.
Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um
filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade,
depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo!
Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a
possibilidade da grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela,
lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora
chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada
em si mesma, ela não pode imaginar um destino
diferente para si. Não pode imaginar a transformação
que está sendo preparada para ela. A pipoca não
imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso
prévio, pelo poder do fogo a grande transformação
acontece: BUM!
E ela aparece como uma outra coisa completamente
diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca
que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas
que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar.
Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa
do que o jeito delas serem.
A presunção e o medo são a dura casca do milho
que não estoura. No entanto, o destino delas é triste,
já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se
transformar na flor branca, macia e nutritiva.
Não vão dar alegria para ninguém. ”
( Rubem Alves - 'Biografia' - 1933/**** )